Essa semana foi complicada. Tudo indicava que ter sol, mas São Pedro resolveu mandar chuva e os cariocas não gostaram. O pouco sol que resolveu dar as caras apareceu ontem e todo mundo foi lotar as praias. O clima anda tão impossível que ninguém nem mais sabe em qual estação estamos. Se você sair sem um casaco e sombrinha na bolsa vai passar o maior sufoco.

Na segundo eu vivi um verdadeiro alagamento. Saí do trabalho e a chuva estava massacrando aqueles que, com coragem, se arriscavam a querer chegar no metrô. Meu sapato é impermeavel, só que o vendedor esqueceu de me dizer que se entrar água ela fica lá e não sai...passei a tarde toda me sentindo com uma lagoa portátil nos pés. É engraçado, uma metróle, como o Rio de Janeiro, ser vítima de uma chuva. Começa a pingar água do céu e tudo pára. Começam os congestionamentos e as ruas começam a alagar. Alagam tanto que tem horas que você sente a sensação de estar em Veneza e não no Rio...

Pior do que sapato molhado, só mesmo o frio que estava fazendo. Imagina pegar o metrô, com ar condicionado, todo enxarcado de água. É um horror! Você se sente uma meia atrás da geladeira. Sua roupa vai enchugando e nunca sabemos se estamos mais molhados ou secos. Espero que na próxima semana faça calor, apesar de não ser chegado em sol, prefiro suar do que ser molhado.

Mas atenção! Lembre-se: quando sair de casa veja a previsão do tempo, pois eu descobri que aqui ela funciona, e como funciona....

Quando cheguei ao Rio, estava passando a novela Paraíso Tropical e na trama o bairro de Copacabana era o cenário dos acontecimentos. Como qualquer turista e marinheiro de primeira viagem, quando cheguei queria conhecer o hotel mais famoso do Brasil, na minha opinião, o Copacabana Palace. Lembro que o primeiro lugar que conheci foi justamente a praia de Copacabana. Porém não vi o hotel. Toda vez que passava na frente do prédio construído pela família Guinle tinha vontade de conhecer, mas isso só aconteceu nesta semana, mais de um ano depois de eu ter chagado aqui.

Fui cobrir a premiação promovida pela Revista VEJA Rio: Os Cariocas do Ano. Cheguei no hall e a turma do Pânico na TV estava na portaria aguardando a chegada das celebridades. Subi ao primeiro andar e encontrei minha amiga de faculdade Garett e o jornalista Antenor Montenegro. Logo de início ficamos tirando fotos nossas, mas chegou a hora de fotografar os convidados. A primeira pessoa famosa a chegar foi Grazi Massafera, seguida do casal Otaviano Costa e Flávia Alessandra. Registramos a chegada deles e ficamos conversando.

Entre os convidados todos estavam esperando a jornalista Glória Maria. E quando ela chegou os fotógrafos não pararam, teve um que perguntou até a marca do sapato, do vestido... ela elegantemente respondeu com um sorriso no rosto.

Fomos encaminhados ao salão onde aconteceria a premiação. A atriz Fernanda Torres foi quem apresentou. Ela tem um humor hilário. Fez graça com os premiados e ainda disse para a Glória Maria que as duas precisavam “parar de se encontrar”, pois tem se encontrado em vários eventos últimos tempos. Quando terminou o evento queria tirar uma foto com ela, mas fiquei surpreso com sua simpatia. Ela fez questão de tirar a foto. Uma versão EMO, mas como foi ela que tirou...tudo bem!

Eu e Fernanda Torres: foto de Emo

No andar em que estava tinha uma série de fotos das celebridades que ficaram hospedadas no hotel. Princesa Diana, Príncipe Charles, Carmem Miranda... e tantos outros, ilustram a parede do corredor. Um verdadeiro hall de personalidades mundiais.Conhecer o hotel foi demais. Fui a piscina, uma pena não estar de sunga, senão pulava! Tirei foto com a Glória que admiro muito. Além de me diverti e tirar belas fotos do evento. A cobertura completa vocês podem encontrar no Blog do Fábio. Depois de um tempão, até que em fim conheci o Copacabana Palace!

Um evento de moda: desfiles, modelos, gente bem arrumada e um calor de quase 40 graus. Essas foram as características mais marcantes do Rio Summer 2008. Inicialmente ia para assistir a uma palestra sobre o “Valor da Moda”, mas como já estava ali mesmo, resolvi passar o dia todo no Forte de Copacabana a ver os desfiles.

Logo cedo peguei minha credencial de imprensa e fui caminhando pelo calçadão rumo ao local onde estava acontecendo o evento. No primeiro momento assisti a uma palestra e logo depois todos se agitaram com a chegada do governador Sérgio Cabral que, esteve para oficializar a candidatura da cidade do Rio de Janeiro a Patrimônio Cultural da Humanidade. Foi um corre-corre, todos os jornalistas querendo entrevistar ele. Acompanhado de Eduardo Paes, prefeito eleito do Rio, ele fez pose para foto e logo foi cercado pelos profissionais da imprensa, entre eles eu é claro! Peguei meu celular e coloquei para gravar.

Após isso fomos ao auditório, onde autoridades participaram do cerimonial, comandado por Zeca Camargo. Deveria ter ficado sentado, mas como queria tirar fotos, fiquei em pé, ao lado dos outros fotógrafos. Das 80 fotos que até aquele momento tinha tirado a mais importante e história aconteceu: Fernando Gabeira começou a conversar com Eduardo Paes, eu corri para registrar esse momento.

Após o termino da secessão de fotos das autoridades. Tirei uma foto com o Gabeira. Uma pena o Zeca Camargo ter saído correndo, mas fica para a próxima.

Saímos do auditório e somos passear pelo forte. No local haviam diversos stands das empresas patrocinadoras. Até picolé tinha... mas pelo calor que estava, foi uma boa idéia dos organizadores distribuírem essa iguaria. Fui a sala de imprensa para carregar as pilhas da minha máquina e logo depois me dirigi ao Salão Amarelo onde começava o primeiro desfile do dia. Entrar foi uma dificuldade, afinal tinha tanta gente. Mas consegui! Lá fui tirar fotos da Ana Furtado, do Boninho que disse que não queria tirar fotos, mas eu o convenci, da Débora Seco e da elagante Constanza Pascolato. O desfile foi legal, mas acabou em menos de 10 minutos, achei rápido demais...

Enquanto esperávamos o segundo desfile, tirei foto da Daniele Winitz enquanto conversava com uma repórter do TV Fama. Mais uma vez o desfile foi no Salão Amarelo. Dessa vez os fotógrafos estavam tirando fotos de uma mulher alta e loira, mas eu não sabia quem era, portanto nem saí do lugar. Como o anterior esse foi rápido também, mas pelo menos as modelos eram mais cheinhas.

O ultimo desfile foi o mais badalado. Inúmeras pessoas aguardavam para entrar no Salão Azul. Enquanto esperávamos o ator Murilo Rosa chegou e os fotógrafos o cercaram. Quando entramos fui tentar tirar foto dele também, mas fui impedido pelas pilhas da minha máquina. Elas descarregaram na hora da foto!

A experiência no Rio Summer foi bem interessante. Tive a companhia da minha amiga de faculdade Dany, Charles (amigo dela da Bahia) e do jornalista Antenor Montenegro, grande amigo de eventos. Fui um dia divertido. Onde descobri que moda é algo muito mais ligado com o mercado do que com o guarda roupa.

Shakespeare dizia que “os amigos são a família que nós permitiram escolher”. Essa frase para alguns pode não ter muito valor, mas para mim é completamente verossímil. Seja pela concepção, ou sua aplicação na vida. Cada um de nós tem amigos e estes são a família que cada um escolheu para lhe acompanhar durante essa caminhada chamada vida. Somos então uma grande teia de pessoas entrelaçadas por ligações que denominamos: amizade. Estes dias estava pensando - meu deus ter amigos é fundamental para a vida do ser humano-, jamais quando se está longe da família e dos amigos que outrora não estão mais perto.

A cada lugar novo, experiência, ou emprego, conhecemos mais pessoas e, estas podem vir a ser grandes companheiras de aventuras e histórias que só os amigos conseguem ter na vida. Durante o pouco tempo que estou no Rio tenho tido o apoio, moral e psicológico, de irmãos maravilhosos. Gente que eu nunca tinha visto antes e que deve ter me achado um extraterrestre quando cheguei aqui. Imagina só, um cara que a cada dez palavras que fala, tem de citar “Santarém”, pelo menos oito vezes. Mas todos eles me compreendem, pelo menos de vez em quando, afinal sempre estamos discutindo a relação, para tentar melhorá-la. Cada um tem sua peculiaridade e isso nos faz ser um grupo unido e saudável de conviver.

Quando estava pensado no tema desta crônica me veio à cabeça logo a amizade, afinal nos dias de hoje, com essa individualidade cada vez mais avassaladora, não podemos perder os amigos. Temos de valorizá-los e compreender que errar é humano. Não somos perfeitos. Nem queremos ser! Na relação de amizade não importa a perfeição e sim o conteúdo. É ai que esta a diferença entre “colegas” e “amigos”.Creio que cada pessoa deve ter uma centena, milhares, milhões de amigos, mas a quantidade, nesse sentido, não importa. Do que vale um Orkut lotado, se na hora em que estiver chorando, você não receber nenhum depoimento ou recado... Do que vale uma agenda de celular com 500 pessoas, se nenhuma delas te liga para desejar feliz dia do amigo ou feliz aniversário.

Amizade se conquista. É uma obra que tem de ser construída de tijolo em tijolo. Cultivada no mais bonito jardim, onde cada momento de alegria se eternizará no nascimento das flores que irão compor a paisagem. Nossos amigos devem ser valorizados, sempre! Não podemos perdê-los, portanto quando errarmos, vamos pedir desculpas e sorrir. A família dos amigos é fundamental para a vivência de cada um de nós.

Obrigado amigos!

Sempre acreditei no ser humano. Em sua força de vontade e talento. Por isso sempre vivi com essas palavras em minha cabeça. Para quem não me conheçe, eu, sou o Fábio. Atualmente tenho 19 anos e estudo Comunicação Social-Jornalismo na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Nasci em Oriximiná, no Pará e, antes de vir para cá passei quatro anos de minha vida em Santarém.

A idéia de criar este blog, nasceu de várias outras idéias. Tinha criado um blog de fotografia e outro de poesia, porém resolvi juntar tudo isso em um único blog. Na verdade esta página vai funcionar, como sugere seu nome, como um diário. Há algum tempo atrás recebi um comentário, em meu outro blog (http://www.agenciafb.blogspot.com/), que dizia para eu dividir com os meus leitores as aventuras e descobertas de como é viver em uma metrópole como o Rio. Principalmente por que nasci em uma região onde a capital mais próxima fica bem longe...na Amazônia tudo é longe mesmo!

Como estava falando vou fazer desta página um registro de tudo que acontece comigo. Vou escrever aqui crônicas, poesias, postar fotos, enfim...de tudo um pouco. Irei fazer um mix de coisas, mas tudo para levar um pouco da minha história e vivência para todos aqueles que tenham interessem em conhecer.

Para começar vou fazer uma rápida biografia sobre mim...

Nasci no dia 01 de fevereiro de 1989 em Oriximiná. Sou filho de Lúcia Barbosa e João Guilherme. Nasci em um ano complicado para a história mundial: queda do muro de Berlin e o ano da maior enchente da região amazônica.

Estudei no Jardim de Infância Menino Jesus, lá fiz grandes amigos que viriam a estudar comigo por quase toda minha vida estudantil. Depois mudei para o Nicolino, na verdade Escola Estadual Padre José Nicolino de Souza, um dos colégios mais importantes da cidade. Passei quatro anos lá e foi onde descobri minha paixão pelas artes cênicas. Em um tarabalho que a professora Adriana (inesquecível), passou tinhamos de montar uma peça de teatro. Minha equipe escolheu "A Bela Adormercida", mas no final acabamos com a "Chapeuzinho Vermelho". Na verdade não fizemos nada disso, passamos uns dois meses ensaiando e nada! Mudaram nossa professora e infelizmente não apresentamos nossos espetáculos.

Os tempos de Nicolino foram demais. A inocência da infância brotava de nossos olhos, tinhamos sonhos e sonhavámos com os nossos futuros. Alguns queriam ser médicos, advogados, mas eu nutria uma paixão pela engenharia. Ficava horas e horas desenhando casas e prédios. Todo mundo dizia que isso significava que seria arquiteto, porém os rumos tombaram para o lado das comunicações.

A época de Nicolino foi muito boa, mas guarda uma lembrança triste. Em 1997 meu avô, Raimundo Barbosa, faleceu e deixou uma lacuna na vida de nossa família. Eu era muito pequeno para compreender o que aquilo significava, mas a sensação de perda estava em meu peito. Foi nesse ano também que em nossa casa aconteceu um dos melhores finais de ano da minha vida. Nossa família toda reunida, risos e lágrimas ao lembrarmos do vovô. Mas a noite foi demais...

Bom, continuo essa história mais pra frente...teremos tempo de contar mais!