terça-feira, 27 de abril de 2010

às 11:45 Marcadores: Postado por Fábio Barbosa 0 comentários

Se a cada perda você morrer, então não vale a pena viver. Elas são apenas o começo...

Na vida perder as pessoas é a coisa mais comum do mundo. Perdemos nossos pais; a primeira namorada, ou ainda, os amigos do colégio. Na infância perdemos os brinquedos que ganhamos no natal. Na adolescência perdemos o juízo. Na juventude vamos perdendo os medos e arriscando mais nas incertezas. São tantas perdas, mas mesmo assim a vida continua a nos provar que perdas são como o passado, você pode tentar esquecer, mas ele sempre continuará ali te acompanhando.

Chega um tempo em que queremos estabilidade, sonhamos com as conquistas pessoais e profissionais. Mas nada disso ainda é o suficiente para superar as perdas. Elas insistem em ficar e acabamos perdendo tempo, pensando nelas e no quanto a ausência de pessoas e coisas nos fazem mal.

Somos, sem dúvida, uma caixa de perdas cotidianas. Perdemos células todos os dias, afinal elas morrem para serem renovadas. Perdemos a oportunidade de dizer algo importante, como se declarar ou apenas demonstrar sentimentos. Perdemos o sono quando alguma coisa nos incomoda ou nos deixa ansiosos. Perdemos a fé quando nunca a tivemos. Perdemos a chance de ficar calados quando o momento é de silencio e ainda perdemos a piadas, quando chegamos atrasados ou não entendemos.

Perdemos muito ao longo dos anos. E no fim, na velhice, alguns ainda perdem a memória. Imagina o quanto deve ser ruim não lembrar de toda uma vida ou apenas de flashes. Tudo nesta vida gira em torno de uma perda. Quando nascemos somos uma perda para nossas mães, afinal se pudessem nos carregariam eternamente em seu ventre para no livrar do perigo que é viver. Os dentes de leite que se vai também são uma perda.

Todo o processo de vitórias na vida começa com uma perda. Ninguém vira presidente de uma empresa sem antes perder o cargo anterior. Nenhum de nós casa sem perder a condição de solteiro. Nem separa sem perder a de casado. Ou seja, perdas fazem parte de cada um de nós e precisamos entender que depois delas, sempre virão outras e mais outras, mas isto não significa que perdemos... É preciso muito mais do que uma vida de perdas, para dizer se você ganhou ou não. Perder às vezes é apenas o primeiro passo para a vitória futura.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

às 15:24 Marcadores: Postado por Fábio Barbosa 0 comentários

Ontem (21/04) fui na apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) no Jardim Botânico. O concerto foi em homenagem aos 50 anos de Brasília e ao maestro Tom Jobim.

Sem dúvida nenhuma foi um momento inesquecível. A apresentação foi tocante, emocionante e única. O destaque da noite foi a 4ª Bachiana de Heitor Villa-Lobos. O solo de violino aconteceu bem na minha frente, olhava atento aos gestos do músico que emocionou a todos.