quinta-feira, 27 de maio de 2010

às 10:54 Marcadores: Postado por Fábio Barbosa 4 comentários


Tudo que começa tem um fim. Esta frase pode parecer meu clichê, mas é com ela que eu começo a narrar dez meses de profissionalismo, amizade companheirismo. Era agosto de 2009 quando eu entrei na TV Cenpes, todo arrumadinho com roupa social. Cheguei no primeiro dia de estágio tímido e com poucas palavras. Conheci a galera e logo vi que seria bem legal trabalhar naquele ambiente que, sem dúvida, era acolhedor.

Nos primeiro dias fiquei organizando os arquivos da TV. Minha rotina mudou. Agora todos os dias eu acordava às 5h da manhã para me arrumar e estar no Cenpes às 7h e 30 min. Demorei um pouco para me acostumar, mas logo entrei no ritmo. Durante as primeiras semanas fui conhecendo aos poucos as pessoas, mas duas eu já tinha visto. Derbio, o câmera e, Marianna, uma das repórteres. Os dois estavam presentes no dia da minha entrevista para o estágio e foram eles que, sem dúvida, deram força para que eu fosse o escolhido na seleção. Os dois foram super solícitos comigo, deram a maior força! Derbio me ensinou muito sobre reportagem de TV, de como segurar no microfone até eixo de câmera. Foi uma aula estar ao lado dele. Marianna sempre me deu força e dicas. Sempre com bom humor, ela é muito especial para todos da equipe.

Ainda tive a oportunidade de acompanhar algumas pautas do Júlio (repórter). A primeira delas foi sobre risers flexíveis, palavra que nunca tinha ouvido falar, mas que tive a oportunidade de conhecer, como tantas outras. Ele me deu várias dicas sobre a linguagem da comunicação da Petrobras e de como elaborar uma matéria com um assunto tão específico.

Assistindo os arquivos da TV eu fiquei curioso para conhecer a outra repórter (Vanessa) que na época estava de férias. Eu via os vídeos e ficava impressionado com a postura e elegância dela. Enfim quando ela voltou, eu a conheci. Vanessa foi desde o primeiro momento, simpática e atenciosa. Alguém já ouviu falar de H2S? Ele é um dos mais temidos agentes de riscos encontrados em alguns campos de petróleo. Também é conhecido por Gás Sulfídrico e pode originar-se de várias fontes e muitas vezes é resultante de processos de biodegradação. Pois é, foi esta pauta que ela tinha de fazer e eu a acompanhei. Foi bem divertido. Googlei o assunto e fiz até uma apostila para ir lendo. Incrível!

Ainda nos meses seguintes eu me aproximei mais da Talita (a produtora). Ela leu um texto meu, fez algumas correções e me deu altas dicas. Sempre disposta a ajudar foi a pessoa com que mais conversei no Sametime em dez meses (Same é o MSN interno). Excelente fotógrafa e produtora eficaz ela foi a responsável pela produção da minha primeira matéria, sobre propriedade intelectual. Não tenho nem palavra para agradecer a ela por toda atenção e carinho que sempre me fizeram sentir em casa. Hoje ela ainda esta comigo em um outro projeto e tenho certeza de que vamos longe!

Na técnica encontrei as figuras mais inesquecíveis: Clayton, Aluísio e Anderson. Perfis completamente diferentes, mas que junto foram uma família muito divertida. Clayton é uma figura que só conhecendo para entender. Alísio tinha de entrar no CQC ou algum programa de humor assim, ele ia mandar muito bem. O Anderson é outra figura, me ajudou bastante com trilhas sonoras (BGs) e sempre contava as histórias do seu filhinho que nasceu, papai coruja ele...

Ainda tem o Pedro (câmera) e o Ricardinho. O primeiro super competente em seu trabalho e sempre dando dicas para melhorar o TV. O segundo outra figura. O cara manja tudo de edição, computadores e programas. Mas tudo mesmo! E sempre tem alguma coisa para contar e fazer a gente rir. E pra completar o ele é chileno, naturalizado brasileiro... Imagina só!

Se fosse contar cada história de todo esse tempo, escrevia um livro. Mas aqui é apenas um registro da saudade que vou sentir dessas pessoas. Mais do que colegas de trabalho, foram uma verdadeira família. Rimos, choramos, nos divertidos e ainda construímos laços que mesmo distantes vão se manter.

Nesse período aprendi muito. Decidi efetivamente que quero trabalhar com TV e que amigos como estes, não existe igual. E para eles, eu só tenho de dizer muito obrigado e reforçar que por onde a gente estiver, nunca ninguém vai conseguir tirar aquilo que nos faz ser bom: o nosso talento! Para trás ficam as pautas tecnológicas, as reuniões, os almoços e o café da manhã na bancada do telejornal... mas sempre terei orgulho de dizer que fiz parte da família TV Cenpes!

Abraços amigos e até breve,

Fábio Barbosa