segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Eu tenho vontade de estar,
sonhar e pensar.
Viver isso que sinto.
Sentir o calor mais uma vez,
e conseguir abraçá-lo sem fim.
Ah essa história lúdica de paixão.
Mata e destroça a nossa imaginação.
Tranforma nossos rios em riachos.
Modifica nossa visão desse mar.
Não sei por onde anda a saudade,
só sei que vem sempre me visitar.
Cheia de adornos diferentes,
vestida de negro, como se o luto que carrega no peitofosse infinito.
Escultei até os passarinhos.
Cantaram para mim ao por-do-sol.
Um até sorriu e disse - olá!
Mas não era aquele que queria
prefiro as aves que voam mais alto.
Que ousam arricar-se junto as nuvens.
Nessa vontade que tenho.
Tem floresta, mato e capim.
Cheio de interior, de café da manhã nativo,
de paixão vivida sem fronteiras.
É nesse paraíso que mora e repolsa a minha coragem
de arriscar e me entregar.
Deixar de imaginar e começar a viver tudo isso.
Mas enquanto cresço, amadureço pelo caminho de espinhos.
Onde meus pés pagam pela minha imprudência de não seguir na outra direção.
Vou ter coragem em breve.
Preciso romper as amarras que puseram,
vou conseguir voar, mas preciso de suas asas...
Fábio Barbosa
Adorei a poesia!! Linda...Parabéns!
bjão, Vanessa